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Biografia

Judite da Silva Gameiro

Eu nasci entre quatro paredes de cal branca em terra da Lusitânia. Gritei alto quando o meu corpo mergulhou num alguidar de barro vidrado. Depois, descalça pelo mundo fora, procurei as minhas origens. E nunca as encontrei!

Sinto. Amo e Sou! Se tivesse que dizer uma palavra sobre o meu trabalho, eu diria que sou pateira de mundos invisíveis, que criar é ser tocada pelo divino ou não!

Deixar o imprevisível acontecer, oferecer-se a um destino que não é nosso!

Oferecer-se ao mundo e ousar denunciar o que vimos, o que rasga ou preenche o coração. Dizer em voz alta ou com tinta ou com música, com barro ou pedra, com o corpo ou com as lágrimas, com o sangue ou com a saliva! É dizer! É escrever! É Cantar! É tocar! É levantar-se de um mundo afogado e ser outra coisa mais além de si próprio. Ser um movimento, um traço, um som, uma vibração, uma abertura do foco da vida. Desvanecer-se na matéria e erguer-se na luz. É ser cor. É ser som. É ser um passo, uma palavra. É ser imortal porque a obra nunca acaba. É criar! Criar! É a fonte da vida. Porque criar é mais forte do que morrer!

A obra imortaliza o tempo enquanto o corpo se transforma em pó. O que importa se sou menina ou menino. Se nasci em Africa, no Japão ou em Portugal, se sou diplomada ou autodidata. Que importa se tenho cabelo branco ou rugas ou filhos, se sou pobre ou rica!…Que importa? Porque afinal eu sou a obra! E sou arte! Sem isso eu não sou nada!

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