Expirado
João Figueira
Até que ponto é que uma postura mais disponível, generosa, e verdadeira pode atenuar as nossas desilusões? É a nossa ambição a nossa grande inimiga? Se o nosso oposto formos nós próprios, como lidar com a cisão interna que, inevitavelmente, vai surgir? Sendo o amor a peça maior da nossa existência, por que razão nos falha tantas vezes a coragem? Como pode um sentimento tão belo e legítimo ser pervertido, ao ponto de nos cegar, ferir e fragilizar? Falamos mal e ouvimos pouco? É possível abandonar os prazeres materiais e a aparência superficial sem prejuízo à nossa condição na sociedade? Como é possível uma barreira física tornar-nos mais próximos?