Companhia: O Nariz Teatro
O monólogo, baseado em relatos de historiadores do primeiro século da nossa era (Suetónio, Tácito e Dião Cássio), conta, pela voz bem-humorada de Agripina Menor (ou Agripina, a jovem) factos históricos da época dos cinco primeiros imperadores romanos. Agripina Menor, que foi bisneta de Otávius Augustus, inicia seu relato explicando como seu bisavô se tornou o primeiro imperador do império romano. Explica como sua família foi dizimada quase inteiramente e como ela e o seu irmão mais novo Calígula, sobreviveram e foram adoptados por Tibério, o segundo imperador de Roma.
O Nariz Teatro
Nasceu em Leiria no ano de 1994. É uma companhia de teatro profissional em forma de associação. Além dos espectáculos para pequeno e grande público, formações e projectos internacionais, intermunicipais e comunitários, O Nariz é responsável por um dos maiores festivais de Teatro da Região Centro – o ACASO Festival Internacional de Teatro, desde Também da sua responsabilidade são o Encontro Internacional de Contadores de Estórias e o CriaJazz Festival Novo Jazz. O Nariz é uma companhia internacional pelas muitas participações na Europa e em África, bem como as parcerias que estabelece com companhias estrangeiras.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Victor Martins Sant’Anna
Encenação: Pedro Oliveira
Fotografia: Carla de Sousa
Figurino: Tucha
Design Gráfico: Paulo Fuentez / Maçã Mecânica
Interpretação: Isabel Muñoz Cardoso
Produção: O Nariz Teatro
Co-produção: Teatro José Lúcio da Silva
Autor
Victor Martins Sant’Anna, nascido em Porto Alegre, RS, Brasil em 1962, iniciou o seu percurso em Teatro aos 25 anos de idade em 1987 num grupo amador da Universidade. Neste ano escreveu seu primeiro sketch: (Outro) Feliz Aniversário. Continuou a participação em teatro amador como assistente de direção até o final de 1990. Ficou afastado do teatro por dez anos enquanto trabalhava como co-roteirista de vídeo para a empresa Spectrum Produções Digitais. Escreveu, em 1999, o seu primeiro texto para um espetáculo completo de teatro, mas o texto não foi bem recebido, ficando disponível na Internet por cerca de 10 anos até ser descoberto e encenado por vários grupos. Entre 2003 e 2011 escreveu várias peças e muitos sketches para grupos amadores locais. O texto mais recente é Agripina, A Menor, terminado em 2011. A partir de 2011 vários dos seus textos foram descobertos na Internet por grupos teatrais de vários países. Além de mais de cem grupos de teatro terem encenado os seus textos no Brasil, estes foram utilizados numa dúzia de países diferentes, principalmente América Latina, embora também tenham sido apresentados em países africanos de língua portuguesa e, na Europa (Portugal). Os textos mais encenados são as comédias O(a) Noivo(a) Virtual Do Dr. Viktor Frankenstein (1999) e Vocês viram meu cão?
Encenador
Pedro Oliveira nasceu em Sintra em 1960. Tem formação em Teatro e História. É actor, encenador e director fundador de O Nariz Teatro de Grupo
Trabalha na formação e encenação de actores e grupos de teatro.
Através do Instituto Camões, integra projectos em países de língua portuguesa como Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe.
Formador no projecto “O Animador” – “O Nariz” / ADAE (Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Porto de Mós) – Programa LEADER.
Actor e encenador das visitas guiadas no Mosteiro da Batalha (articulação com o serviço educativo do mosteiro) desde 2015 e no CIBA (Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota).
Director Artístico de O Nariz Teatro e ACASO – Festival de Teatro (desde 1996), do Encontro Internacional de Contadores de Histórias e do CriaJazz Festival Novo Jazz.
Encenador de grandes projectos como “Aljubarrota 1385” – Intermunicipal / Rede Cultural (Alcobaça / Aljubarrota, Porto de Mós / CIBA e Batalha); “O rei que nunca foi rei” – Rede Cultura 2027 (Leiria / Castelo); “Afonso Príncipe de Portugal, Conde de Ourém” (Castelo de Ourém), entre outros. Actor do vídeoclip e capa do 1º álbum de “First Breath After Coma”; participação nos filmes “Até amanhã camaradas” de Joaquim Leitão, “90 minutes war” do realizador israelita Eyal Halfon, “O crime do padre Amaro” de Leonel Vieira e na série “Morangos com açúcar”
Atriz
Isabel Muñoz Cardoso nasceu em Lisboa em 1961. Tem o curso do Centro Cultural de Évora. Trabalhou com Luís Varela, José Peixoto (Teatro da Rainha / Teatro da Malaposta), José Carlos Faria, José Mora Ramos, Diogo Dória (Centro Cultural de Belém), Jean Jourdheuil, entre outros. Formou o Teatro do Tejo em 1989. No cinema participou em “António, Um Rapaz de Lisboa” de Jorge Silva Melo. Actriz dos Artistas Unidos desde 1995, com a direcção de Jorge Silva Melo, Solveig Nordlund, Madalena Victorino, Cláudio da Silva, João Fiadeiro, António Simão, Andreia Bento.
Bilhete: 2,00€.
Reservas e Informações: bilheteira@cm-pombal.pt | 236 210 542