Companhia: Teatro Apollo
Não há amo sem criado, nem criado sem amo.
Laudamuco, Senhor de Nenhures quer ser uma tentativa de análise das estruturas de poder e das suas bases essenciais, feita não só do ponto de vista de quem o detém, mas, sobretudo, de quem o mantém. O seu fiel servo Rouco tenta consolá-lo pela perda iminente do seu reino e da sua vida, interpretando as várias autoridades: Magistrado, Sumo Pontífice e Marechal, que abandonaram o rei à sua sorte. Nesse sentido, o texto aborda como uma das características dessas relações de poder as conotações mítico-religiosas em que está envolvido e os supostos valores morais (fidelidade, espírito de serviço, servilismo, etc.). A mulher do criado procura chamá-lo à razão, mas ele não lhe liga. Até que, a pedido do marido, ela tem de participar também neste “teatro” improvisado, feito para que o rei ainda acredite que é rei. Uma denúncia da passividade perante a opressão e a tirania, e da servidão e escravatura moral e ética.
A ENTRADA É LIVRE, SENDO O ESPETADOR QUEM DEFINE O PREÇO DO BILHETE, DE ACORDO COM AS SUAS ESPETATIVAS E POSSIBILIDADES.
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